São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997 |
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Chanel diz buscar preservação
MARTA AVANCINI
"Se as matérias-primas se extinguirem, nós seremos os mais prejudicados", afirmou Véronique Savoure, chefe do setor de comunicação da Chanel. Jasmin Como exemplo de preocupação da empresa com a preservação, Véronique cita a política adotada com relação às flores usadas no Chanel nº 5. O jasmim da região de Grasse, na França, e a rosa de maio são duas das flores usadas no perfume -um dos poucos ingredientes da fórmula que a empresa admite divulgar ao público. A partir de 1987, a empresa passou a comprar toda a produção de jasmim da família Mul (30 toneladas ao ano), tradicional produtor de flores em Grasse, localidade no interior da França. Véronique atribui esta decisão à preocupação da empresa em preservar a fórmula original do perfume e ao respeito à clientela. "Poderíamos usar o jasmim do Egito, mas não seria a mesma coisa." Ela diz que o jasmim de Grasse, cujo quilo gira em torno de US$ 30 mil, é quase 20 vezes mais caro que o jasmim cultivado pelos egípcios. Ela também afirma que Chanel é sensível em relação à preservação do meio ambiente. (MA) Texto Anterior: ONGs preparam boicote ao Chanel nº 5 Próximo Texto: Ibama regulamenta a extração Índice |
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