São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997 |
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Ibama regulamenta a extração
MARTA AVANCINI
"Por isso, estabelecemos condições para a exploração da madeira e não chegamos a proibi-la", afirmou à Folha José Leland, coordenador de operações de fiscalização do Ibama em Manaus (AM). Segundo ele, o pau-rosa pode ser explorado sob duas condições: desde que as árvores cortadas sejam replantadas e que a planta não seja destruída para a extração do óleo -ou seja, é necessário que os extratores não usem o óleo do tronco. "O óleo pode ser extraído dos galhos ou mesmo das folhas, o que é mais comum hoje em dia", disse. Leland afirma que ainda existe muito pau-rosa no Estado do Amazonas. "Ele é considerado uma espécie ameaçada porque desapareceu em outros lugares. No Pará, ele quase não existe mais, mas aqui é diferente." O coordenador admite, no entanto, que existe uma produção clandestina de óleo de pau-rosa, que escapa ao controle do Ibama. "A fiscalização é insuficiente porque faltam recursos para manter os homens em campo", disse. Para mensurar a real dimensão da devastação do pau-rosa, Leland defende a suspensão da exploração da madeira. "Minha opinião pessoal é que deveríamos parar tudo para depois definir se a exploração pode continuar ou não." (MA) Texto Anterior: Chanel diz buscar preservação Próximo Texto: Extração artesanal é tradição na Amazônia Índice |
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