São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997
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Conheça a história do conflito na região

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A luta pela independência da Irlanda, integrada ao Reino Unido desde 1801, se intensificou no começo deste século.
É nesse período que surge o movimento político Sinn Fein. O embrião do IRA (Exército Republicano Irlandês) aparece em 1919.
Em 1922, nasce o Estado Livre da Irlanda, que reúne os condados do sul, de maioria católica, enquanto o norte da ilha, o Ulster, de maioria protestante, permanece ligado ao Reino Unido. Em 1949, é proclamada a atual República da Irlanda.
A divisão da Irlanda permanece foco de tensão. No final dos anos 60, começam violentos conflitos entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte.
A minoria católica, que reivindica direitos civis e união com a Irlanda, sofre violentos ataques de grupos protestantes em 1969. Isso faz ressurgir o IRA. Nestes 28 anos de confronto, morreram cerca de 3.200 pessoas.
Os confrontos levam o governo britânico, em 1972, a assumir diretamente as funções políticas e administrativas de Ulster e a ocupar militarmente a Província.
Esforços de paz
Em 1993, os primeiros-ministros John Major (Reino Unido) e Albert Reynolds (Irlanda) assinam declaração conjunta admitindo direito à população da Irlanda do Norte à autodeterminação. Em setembro de 1994, o IRA anuncia cessar fogo, que durou 17 meses.
Em maio do ano passado, ocorreram eleições na Irlanda do Norte para escolher os representantes na Assembléia de 110 membros que vai discutir o processo de paz na Província.
O Sinn Fein obteve a maior votação: 15,7% dos votos, o que lhe garante 17 cadeiras.
As negociações são promovidas pelo Reino Unido e pela República da Irlanda. Após a declaração de trégua pelo IRA, ontem, a participação do Sinn Fein deve ser permitida.

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