São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997 |
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Detalhes artesanais são o charme da marca Jaguar
MARCELO TADEU LIA
Boa parte do charme da marca vem do modo artesanal no qual são feitos alguns componentes. Para a forração dos bancos, por exemplo, a Jaguar mantém uma fazenda na Suécia sem cercas de arame farpado e com árvores protegidas, para não machucar o gado e, assim, evitar possíveis ranhuras no couro. Para forrar o XK8, é utilizado, em média, a pele de cinco animais. Há uma plantação na Califórnia (EUA) de onde é extraída a madeira nobre para o acabamento do painel, portas e console -raiz de nogueira. É usada uma única árvore para cada carro. Outro cuidado aconteceu no desenvolvimento do ar-condicionado dos novos carros Jaguar. Testes foram feitos no Canadá (a temperaturas de até -30°C) e no calor árido do deserto do Arizona (EUA). No XK8, o sistema de som foi projetado pela empresa Harman Kardon (EUA). São dez alto-falantes, amplificador e toca-CDs, com 240 watts de potência. Por meio de botões instalados no volante (de madeira e com forração de couro), controla-se o áudio. Motor Para que o motor do XK8 não sofresse perdas significativas de potência e vida útil dos componentes, foi "exportada" para a Inglaterra a gasolina brasileira -com 22% de álcool na mistura. No final dos testes, a Jaguar resolveu substituir os dutos de combustível, para evitar corrosão precoce de componentes. (MTL) Texto Anterior: CARTAS Próximo Texto: CARTAS Índice |
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