São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 1997 |
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Guarda-noturno evita ataque a inspetor
OTÁVIO CABRAL
Segundo a polícia, o guarda-noturno João Alves da Mota, 36, viu os dois homens armados e chamou dois colegas que trabalham em ruas próximas. Quinze minutos depois, os homens foram vistos em cima do telhado da garagem da casa, apontando suas armas para a janela do quarto de Cremonesi. Nesse momento, os três guardas-noturnos começaram a apitar. Os dois homens teriam descido do telhado e disparado seis tiros na direção dos guardas-noturnos. Um terceiro homem armado, que estaria dando cobertura em frente à casa, também teria atirado. Em seguida, um Mercedes-Benz vermelho parou em frente à casa e pegou os três homens. Na fuga, eles ainda teriam disparado outros seis tiros na direção dos vigias. Dois tiros acertaram o pára-choque do Alfa-Romeo de Cremonesi. Outros dois disparos atingiram o muro da casa. A polícia vai começar a investigação do suposto atentado sofrido por Paulo Cremonesi procurando o Mercedes-Benz vermelho. O delegado José Roberto dos Santos, titular do 34º DP (Morumbi), mandou ontem um ofício ao Detran pedindo um levantamento de todos os carros desse tipo existentes em São Paulo. Santos afirmou que nenhum Mercedes-Benz vermelho foi roubado este mês em São Paulo. Ele acha que a hipótese principal é de atentado, uma vez que Cremonesi vinha sendo ameaçado e os acusados não agiram como se tivessem cometendo um assalto. Mas ele não descarta a possibilidade de tentativa de assalto. A polícia encontrou em frente à casa de Cremonesi sete cápsulas disparadas de arma calibre 45, armamento de uso exclusivo do Exército. Mas, segundo testemunhas, pelo menos outros cinco tiros foram disparados. Os três guardas-noturnos que presenciaram o crime devem ser ouvidos hoje. Texto Anterior: Garotos e mulher são mortos no RJ Próximo Texto: Ações de vítima geram polêmica Índice |
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