São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 1997
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Há franceses bons e baratos

JORGE CARRARA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Conseguir uma garrafa de bom vinho francês que custe menos que R$ 20 não deve ser considerada uma missão impossível.
Apesar de famosa por produzir grande parte dos mais caros e melhores vinhos do mundo, a França é responsável por exemplares de qualidade com preços acessíveis aos mortais.
A primeira dica, para quem decide sair a procura de alguns deles, é não perder tempo nem dinheiro tentando garimpar pechinchas entre garrafas provenientes da Borgonha ou de Bordeaux.
Apesar de que aqueles terrenos são o berço da maioria dos grandes tintos e brancos gauleses, por trás dos vinhos mais baratos costumam se esconder grandes decepções. Drible igualmente os "vin de table", de origem e qualidade quase sempre duvidosa.
Focalize sua busca na Alsácia (brancos), Rhône e nos cantos vinícolas do sul do país (tintos).
A Alsácia (noroeste do país) possui um repertório variado de belos brancos -que inclui desde leves Sylvaner aos (perfumados) Gewürztraminer e Rieslings mais encorpados-, que funcionam bem como escolta de carnes brancas, peixes ou frutos do mar.
Entre os exemplares do Rhône (sudoeste), as melhores pedidas estão entre os Côtes du Rhône e em tintos como os Crozes-Hermitage, Gigondas ou Vaqueyras. No sul do país há deliciosas opções a preço camarada, oriundas dos vinhedos de Cahors, Madiran e Languedoc-Roussillon.

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