São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Barítono integra Metropolitan

CRISTINA GRILLO
DA SUCURSAL DO RIO

"A Violação de Lucrécia" tem como ponto central a destruição da virtude e da beleza -temas recorrentes das peças compostas por Britten. Por meio da "destruição" de Lucrécia, o autor faz uma metáfora da dominação do homem pelo homem.
A trama se passa em Roma, no ano 509 a.C., quando a cidade é governada de forma despótica e violenta pelo rei etrusco Tarquinius Soberbus. Seu filho, Junius, conduz os romanos para a guerra etrusca.
Em um acampamento fora de Roma, Tarquinius e Junius queixam-se da infidelidade das mulheres durante as guerras. Collatinus então propõe um brinde "à casta Lucrécia", sua mulher.
Lucrécia torna-se objeto da obsessão de Tarquinius, atordoado com sua fidelidade.
O rei de Roma volta então à cidade. Numa noite, invade a casa de Lucrécia e a violenta.
Collatinus volta à cidade. Exasperada, Lucrécia conta ao marido o que aconteceu. Apesar de Collatinus aceitar suas explicações, Lucrécia se mata com um punhal.
O barítono Arthur Thompson, o intérprete de Tarquinius, faz parte do elenco do Metropolitan Opera House desde 1974 e já atuou em montagens de "Don Carlo", "Lohengrin" e "Otello", entre outras.
Barbara Rearick, a Lucrécia da montagem carioca, fez sua estréia como cantora lírica interpretando o mesmo papel no Festival de Aldebourgh, na Inglaterra.
(CG)

Texto Anterior: Ópera 'inédita' encena tirania dos homens
Próximo Texto: Cazuza volta ao palco na voz de Cássia Eller
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.