São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 1997
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Nova sala exibe cinco filmes por dia

MARCOS DÁVILA

Escondido numa galeria entre a Augusta e a Haddock Lobo, o Cine Vitrine há muito não via uma fila. Depois de passar cerca de um mês em reforma, a sala de cinema volta a funcionar hoje, e foi transformada no Cineclube Estação Vitrine.
O novo Vitrine integra agora o circuito programado por Adhemar Oliveira, diretor do Cinearte e do Espaço Unibanco -do Rio de Janeiro e de São Paulo.
"Criar um cineclube é sempre um risco, economicamente falando, mas torna possível a reexibição dos clássicos", diz o diretor.Segundo ele, a idéia é manter uma grade de programação variada. Por isso, cinco filmes diferentes serão exibidos por dia, se alternando na tela da única sala do Vitrine.
Nesta semana a grade conta com a reestréia de dois clássicos: "O Anjo Exterminador" (1962), de Luis Buñnel, e "French Cancan" (1955), de Jean Renoir. "A Estrada Perdida" (1996), de David Lynch, que estava sendo exibido em São Paulo somente no anexo do Espaço Unibanco entra também na nova sala.
A programação de julho ainda inclui a pré-estréia de "Um tiro para Andy Warhol" (1996), de Mary Harron, e o ciclo "Diretor Encontra o Público", que levará sete diretores brasileiros para apresentar um de seus filmes. Entre eles, Carlos Reichenbach apresenta "Lilian M - Relatório Confidencial", Ugo Giorgetti, "Sábado", e Tata Amaral, os curtas "Poema Cidade, Queremos as Ondas do Ar!", "História Familiar" e "Viver a Vida".
"O ciclo não é um debate, é mais uma conversa onde o diretor, antes da exibição, poderá trazer o espectador para o contexto da obra", explica Oliveira.
Outra novidade é o chamado Cartão Desconto, que será vendido na bilheteria a R$ 60, e dá direito a 30 sessões num prazo de 90 dias. Assim, cada sessão passa a custar R$ 2.

ESTAÇÃO VITRINE r. Augusta, 2.530, tel. 853-7684. 297 lugares.

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