São Paulo, domingo, 27 de julho de 1997 |
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Diabetes juvenil é diferente
NOELLY RUSSO
Segundo Graça Maria de Carvalho Camara, presidente da Associação de Diabetes Juvenil, o diabetes que ataca jovens e crianças é caracterizado pelo não funcionamento do pâncreas, que produz a insulina. "Por isso, essas pessoas usam as seringas com insulina." Ela diz que estima-se em 7,6% o percentual de diabéticos no país. Desses, 10% representam os diabéticos juvenis. Graça diz que o diabetes juvenil aparece mais entre 0 e 5 anos. "Também há casos de doentes que a desenvolveram até os 25 anos. Depois dessa idade, fica cada vez mais incomum." Ela diz ainda que o diabetes juvenil é mais agressivo. "Ele aparece e imediatamente a criança precisa de tratamento. No diabetes do tipo 2, a doença pode ir matando vagarosamente." O tratamento do diabetes juvenil também é mais rigoroso e agressivo. "Nesses casos, não basta apenas remodelar a dieta. É necessário injetar insulina no organismo permanentemente." Há menos casos de bebês com diabetes. "(A doença) É mais comum em crianças e adolescentes. Esses casos são de herança genética. Mas uma criança que desenvolva o diabetes não tem, necessariamente, pais diabéticos", afirma Graça. Texto Anterior: Saiba mais sobre o diabetes Próximo Texto: Maioria é cuidada por clínico Índice |
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