São Paulo, domingo, 27 de julho de 1997
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Maioria é cuidada por clínico

JAIRO BOUER
ESPECIAL PARA A FOLHA

Menos de 4% dos diabéticos no país são tratados hoje pelo especialista -o endocrinologista. A maior parte dos pacientes é cuidada por clínicos gerais.
Com o objetivo de treinar e atualizar o médico generalista no tratamento do diabetes, foi lançado no Brasil, há um ano, um programa de educação em diabetes.
O programa é organizado pela Sociedade Brasileira de Diabetes, pela Harvard Medical International -subsidiária da Harvard Medical School- e pelo Joslin Diabetes Center, maior centro norte-americano de estudo da doença.
O programa visa melhorar a qualidade de vida dos diabéticos, colaborar para disponibilizar informações para médicos que cuidam de diabéticos, chamar a atenção da opinião pública e do governo sobre os riscos da doença e promover eventos voltados a profissionais de educação em diabetes.
O programa dispõe de uma verba de US$ 2 milhões e é patrocinado pelos laboratórios Eli Lilly e Boehringer Mannheim.
A endocrinologista Fernanda Gomes de Melo, pós-graduanda do Hospital das Clínicas da USP e médica da Clínica Integração, explica que os valores mais baixos para diagnóstico do diabetes vão estimular os médicos a fazerem um melhor controle dos pacientes que têm glicemia na faixa limite.
Segundo Fernanda, essa é uma camada da população que passa anos sem sintomas e, portanto, sem controles adequados de seus níveis de glicemia.
(JB)

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