São Paulo, domingo, 27 de julho de 1997
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Grifes de ateliê já aderiram

Estilo não é abandonado

DA REPORTAGEM LOCAL

Elas não produzem em escala tão grande como as confecções de jeans e só atendem a um público restrito -geralmente feminino e de bom nível econômico. Mas as grifes de ateliê já fazem parte do time de franqueadores nacionais.
A confecção carioca Maria Bonita foi uma das que decidiram crescer por meio de franquias e já conta com cinco lojas desse tipo.
"Apesar de o estilo de loja exigir mais dos franqueados, o negócio dá bons resultados", diz Malba Pimentel de Paiva, sócia. A comemoração faz sentido. A grife retomou o franchising em 97, depois de tê-lo interrompido por sete anos.
A primeira fase de abertura das franquias foi entre 85 e 90. "Preferimos ir com cautela porque na época não havia legislação."
Agora, a grife vai inaugurar duas franquias em setembro: em Belo Horizonte (MG) e Goiânia (GO).
Apesar do crescimento, a rede não quer deixar o estilo de ateliê. "Damos preferência para abertura de lojas em casas antigas."
A grife G, de Glória Coelho, abriu sua primeira franquia em Brasília, em 96. Apesar de ser da G, a loja também pode vender produtos de Reinaldo Lourenço -estilista e marido de Glória. "A meta a longo prazo é abrir franquias nas principais capitais", informa.
No sentido contrário ao dos novos franqueadores, a Huis Clos suspendeu seu processo de franchising neste ano. "Enquanto não conseguirmos importar os tecidos, não há como retomar os negócios", conta Clô Orozco, dona.

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