São Paulo, domingo, 27 de julho de 1997 |
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406 tem desempenho comportado
HENRIQUE SKUJIS
Ao abrir a porta e sentar ao volante, a impressão vai embora. O painel, de linhas conservadoras, é muito simples. Além disso, os números obtidos pelo carro durante o teste feito pela Folha e pelo Instituto Mauá de Tecnologia mostram um desempenho apenas comportado. No entanto a simplicidade e a falta de luxo do interior são compensadas pelo conforto dos bancos, pela funcionalidade do painel e pelo amplo espaço para o motorista e quatro passageiros. Se o conjunto motor/câmbio não oferece esportividade, proporciona uma dirigibilidade bastante agradável, principalmente para os menos apressados. Para alcançar os 100 km/h, o 406 precisou de 11,59 segundos. Outros carros da categoria, também com motor 2.0 de 16 válvulas, usaram menos de 11 segundos. Para ir dos 40 km/h aos 120 km/h, foram necessários 16,53 segundos. O Ford Mondeo 2.0 16V precisou de 15,14 segundos. Apesar de os números deixarem a desejar, o motorista do 406 não tem do que se queixar em relação ao desempenho na cidade. O motor de 135 cavalos é forte em baixas rotações, dando respostas imediatas aos toques no acelerador. O rendimento cai em rotações elevadas e nas trocas de marcha, devido aos engates longos. Mas, para quem não busca ganhar segundos na troca de marcha, o câmbio oferece engates precisos e bem escalonados. Falta, no entanto, um pouco de maciez. Outro destaque é a estabilidade. O 406 faz curvas fechadas e velozes sem reclamar e com segurança. LEIA MAIS sobre o Peugeot 406 Sedam na pág. 6-2 Próximo Texto: Interior do sedã francês é simples, mas bem-acabado Índice |
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