São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997
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Linha comum mantém queda

DA REPORTAGEM LOCAL

O aumento da oferta de linhas telefônicas continua derrubando os preços no mercado paralelo.
A queda chegou a 4,31% entre os dias 17 e 24 de julho, segundo o Balcão do Telefone, que vende cerca de 160 linhas por dia.
A explicação recorrente é que o número de linhas disponíveis está aumentando mais do que a capacidade do mercado. Resultado: desvalorizações nos preços.
Na capital, 28 das 42 regiões pesquisadas pelo Balcão do Telefone registraram queda das vendas. Em 14 delas, o preço ficou estável.
Segundo Sérgio Oliveira, gerente de produto da empresa, as pessoas que possuem várias linhas telefônicas estão ficando com uma só e vendendo as demais.
O Itaim-Bibi (zona sudoeste) foi o bairro que mais refletiu essa tendência. O preço da linha na região caiu 15% e chegou a R$ 1.700.
O valor mais alto foi encontrado na região de São Mateus (zona sudeste), onde uma linha telefônica chega a custar R$ 2.800. As mais baratas estão na região central, como no Anhangabaú, em que a cotação ficou em torno de R$ 1.500.
O Datafolha também registrou redução no preço das linhas telefônicas em São Paulo. O valor médio para venda caiu 4,85% em julho.
Entre janeiro e julho, a queda acumulada atingiu 26,58%.
Quem investiu em locação teve um prejuízo menor. Esse mercado apresentou em julho retração de 7,86% nos valores dos aluguéis. Nesse período, o valor médio de uma linha encolheu 1,40%.

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