São Paulo, quarta-feira, 6 de agosto de 1997 |
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PM cancela ordem do governo
MARCELO OLIVEIRA
Patrício determinou, enquanto uma saída pacífica era negociada pela ULC, a PM e o juiz, que funcionários da Sabesp (Saneamento Básico do Estado de São Paulo) cortassem a água do prédio invadido. Quando os operários começaram a quebrar o asfalto da rua do Carmo, militantes da ULC saíram correndo do prédio e informaram a ação aos policiais militares que permaneciam no local. Após constatar o problema, o imediato do coronel, capitão José Everardo, suspendeu a ordem. Segundo Everardo, somente o coronel poderia autorizar o corte de água e luz. Ele disse que os funcionários da Sabesp e da Eletropaulo estavam lá só de prontidão. O corte de água só poderia ser determinado se o coronel decidisse pela reintegração não-pacífica, o que só aconteceria caso os invasores rejeitassem as propostas que ainda estavam em negociação quando Patrício deu a ordem. Flavio Patrício disse que não deu a ordem e que os funcionários da Sabesp só estavam fazendo o que havia sido combinado. O funcionário da Sabesp que faria a interrupção do fornecimento de água disse que recebeu a ordem de Patrício. (MO) Texto Anterior: Sem-teto acata proposta e sai de imóvel Próximo Texto: Invasão de prédio teve caráter político Índice |
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