São Paulo, quarta-feira, 6 de agosto de 1997
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Serviço da Telerj gera queixa no Procon

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A Telerj aposta na oferta de novos serviços no segundo semestre de 1997 para aumentar o número de usuários e atender melhor os atuais.
A ampliação dos serviços, entretanto, é motivo de preocupação da coordenadora-geral do Procon, Sônia Carvalho. Ela disse que espera o aumento do número de reclamações por parte dos usuários.
Até o mês passado, o Procon já registrava 1.232 reclamações em 1997, o que ultrapassa as 1.044 durante todo o ano de 1996.
Os problemas telefônicos no Rio foram motivos para que o fotógrafo Rômulo Fritscher criasse a home page "Eu odeio a Telerj", visitada mensalmente por cerca de mil pessoas.
No caso do telefone celular, será ofertado um pacote com sete novos serviços, obedecendo a segmentação destes usuários, a ser implantado até o final do ano.
Para o usuário que faz "altíssimo uso" do celular -cerca de 500 minutos por mês-, a Telerj vai oferecer um sistema de redução de preço progressivo de acordo com o tempo de uso. De 501 a 800 minutos, por exemplo, o usuário terá um desconto de 10%.
No caso do usuário de "baixíssimo uso" -cerca de 10 minutos por mês-, a habilitação teria seu preço reduzido, mas a tarifa seria ampliada. Pessoas que usam o celular mais à noite fazem parte de outro segmento que terá desconto. O "pré-pago", prevê o pagamento antecipado de uma quantidade de minutos a ser usada por mês.
A empresa quer ainda dar descontos para empresas de acordo com o número de celulares comprados e reduzir o preço de uma segunda linha comprada pela mesma família.
Até o início da próxima semana, deverá estar em funcionamento o "telefone virtual", uma espécie de caixa postal que permite receber recados sem que o usuário tenha um telefone em sua casa. Com uma senha, ele poderá escutar seus recados a partir de um telefone público. Pagará taxa de adesão de R$ 14 e mensalidade de R$ 7.

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