São Paulo, quarta-feira, 6 de agosto de 1997
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CUT pressiona para manter jornada menor

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Diretores da CUT e de sindicatos foram ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) pressionar pela manutenção da jornada de trabalho de seis horas.
O tesoureiro da CUT, Remígio Todeschini, disse ao ministro Nelson Jobim, do STF, que a decisão do tribunal, em um recurso da Pirelli sobre a questão, pode provocar a demissão de 287 mil empregados de empresas que têm turnos ininterruptos de revezamento.
O julgamento do recurso foi suspenso em junho por um pedido de vistas do ministro Jobim e deve ser retomado neste mês.
Os sindicalistas afirmam que haverá demissões se o STF acolher os argumentos da Pirelli, decidindo que a concessão de intervalo para refeição ou descanso descaracteriza o turno de seis horas.
Para Todeschini, a decisão do STF facilitará a adoção de turno de oito horas, elevando a jornada de 33 horas e 36 minutos para 42 horas e provocando demissões.

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