São Paulo, quinta-feira, 7 de agosto de 1997 |
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Assembléia aprova greve na 4ª
WILSON TOSTA
Segundo o detetive Renato Ferraz, do Núcleo de Defesa dos Policiais Civis, serão suspensas quase todas as atividades da Polícia Civil, à exceção dos flagrantes e de parte do Instituto Médico Legal. "Não tínhamos condição de decretar greve imediata", disse ontem Ferraz. "Vamos acumular forças. Se não formos atendidos, poderemos fazer parar por 48h e até por tempo indeterminado." O chefe da Polícia Civil, Hélio Luz, disse que a maioria dos participantes da assembléia era formada por aposentados e burocratas sem representatividade. Ele afirmou que os policiais que organizam o movimento não são "interlocutores à altura" do governo. Os policiais exigem aumento salarial de 84,62%. O governo oferece um plano de carreira com aumento médio de 220%, mas após curso e prova. Aposentados, motoristas, carcereiros e peritos seriam excluídos. "Esse plano de carreira é fictício", disse Ferraz. Os sindicalistas criticaram o governador Marcello Alencar, que prometera enviar no início do mês à Assembléia Legislativa o projeto do plano, mas ainda não o fez. Texto Anterior: PM-SP passa a exigir 2º grau Próximo Texto: Policiais do RN vão ao STJ contra o governo; Perícia confirma que disparo partiu de PM Índice |
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