São Paulo, quinta-feira, 7 de agosto de 1997 |
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Ginecologista deu 1º socorro
FAUSTO SIQUEIRA
Tanil se apresentou à tripulação depois que o serviço de som do avião perguntou se havia um médico entre os passageiros. O ginecologista disse que Tiemi Kurita estava sentada em uma cadeira na classe econômica, semiconsciente, com 40 graus de febre e começando a ter convulsões. Segundo Tanil, ela foi mantida deitada no corredor do avião e medicada com anticonvulsivos, analgésicos e oxigênio. "Fiquei duas horas e meia de joelhos, segurando a cabeça dela com um tubo de oxigênio nas mãos", disse. Doença pulmonar A suspeita dos médicos é que ela tivesse alguma doença pulmonar devido à febre alta e porque a ausculta (escuta dos ruídos produzidos pelo organismo) indicava pulmões muito congestionados. Existia ainda a suspeita de meningite. Segundo ele, quando os medicamentos começaram a se esgotar, os médicos decidiram pedir ao comandante do avião que fizesse um pouso de emergência, porque Tiemi Kurita não resistiria às cerca de oito horas de viagem que restavam até a chegada ao Brasil. Tanil afirmou ter recebido de Marcelo Nakasako a informação de que a mulher já não se encontrava bem quando embarcou no Japão. "Essa moça não poderia ter voado", disse. Na chegada ao México, uma ambulância já aguardava na pista do aeroporto a fim de fazer a remoção da passageira para o hospital. (FS) Texto Anterior: Campanha tenta trazer dekasseguis de volta Próximo Texto: Perueiros protestam por quase 16 horas Índice |
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