São Paulo, quinta-feira, 7 de agosto de 1997
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Cegos pedem fim de taxas para importar equipamento

DA REPORTAGEM LOCAL

Cegos e pessoas que trabalham com educação de cegos no Brasil querem a isenção de impostos para a importação de produtos relacionados com a cegueira.
A decisão de pedir a isenção dos impostos foi tomada durante o 10º Congresso Internacional do Conselho para a Educação de Pessoas com Deficiência Visual, que termina amanhã, no Anhembi.
Participaram do congresso cerca de 700 pessoas, sendo que cerca de cem são deficientes visuais. Metade dos participantes são brasileiros. O restante, de 59 países.
Entre os aparelhos que podem ser importados para educar cegos, estão a máquina de escrever em braile, aparelhos que lêem livros, computadores, softwares com voz e impressoras em braile.
Para Victor Siaulys, presidente da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, o Brasil é um dos países mais atrasados do mundo na educação de cegos.
Documento
Para pressionar o governo a conceder a isenção, os participantes do congresso assinaram um documento que deve ser encaminhado para o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, e para outros ministros da área econômica. Esta foi a primeira vez que o congresso foi realizado na América Latina.

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