São Paulo, quinta-feira, 14 de agosto de 1997
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Elmer diz ter aprovação

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA

O presidente da FMF, Elmer Guilherme Ferreira, disse que o seu trabalho agrada os clubes e as ligas de futebol do interior.
Ele contesta todas as acusações e afirma que não existe oposição contra ele.
"Não posso ligar para as críticas deles, porque não têm coragem de disputar comigo. O problema é que eles não têm prestígio."
Sobre a prática de se eleger com procurações das ligas, disse que isso é comum em todas as federações do país e que ele segue as normas da CBF e a Lei Zico.
Ponderou que recentemente comandou uma assembléia geral que mudou os estatutos e deu aos cerca de 60 clubes profissionais de Minas mais poder.
Cada clube agora tem direito a cinco votos, enquanto as cerca de 280 ligas têm direito a apenas um cada.
Sobre a contratação de parentes, o presidente disse que a FMF "é uma entidade de direito civil e privada". "Nos postos-chave posso colocar gente da minha mais inteira confiança."
Com relação ao fato de o seu irmão se escalar como fiscal de arrecadação para receber R$ 300 por jogo, Elmer disse que todas as taxas são aprovadas pelos clubes antes de cada competição.
Com relação ao fato de seu pai, José Guilherme, ter voltado à federação após ter sido condenado, ele disse que isso "nada afeta a direção da FMF".
Sobre o uso da FMF como comitê da candidatura do pai, Elmer disse: "Houve isso. Mas eu desconhecia. Quando soube, proibi".
Ele disse que sempre pediu apoio para candidatos, mas nunca envolveu a FMF. Ele admite que apoiou a candidatura de Ivens Mendes. "Hoje não apóio mais."
(PP)

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