São Paulo, quinta-feira, 14 de agosto de 1997 |
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Parentes ganham empregos
PAULO PEIXOTO
Na sentença que condenou o coronel, o juiz Wellington Carvalhaes afirmou que ele fez da FMF um "cabide de emprego". Nas gestões do coronel, trabalhavam na FMF pelo menos 15 parentes: nove filhos (entre eles Elmer Guilherme), um irmão, uma prima e seu marido, duas cunhadas e um sobrinho. Na atual gestão, Elmer Guilherme mantém pelo menos três irmãos, o pai e um filho na entidade. Além de ocupar cargos de chefia, os parentes de Elmer recebem por atuar como fiscais em jogos. José Guilherme Ferreira Filho, irmão de Elmer, é o chefe do Departamento de Arrecadação. É ele que escala os fiscais que vão aos jogos. E se escala para quase todos os jogos em Belo Horizonte, recebendo até R$ 300 por partida. Quando o coronel era presidente, seu filho Celso foi contratado como dentista. Mas a federação jamais teve gabinete dentário. Em 92, o filho de Elmer, Flávio Ferreira, delegado da federação, brigou com o lateral Nonato, do Cruzeiro, no Mineirão. Num Cruzeiro x América, Nonato reclamou do juiz com o diretor de árbitros da FMF, Osmar Camilo da Silva, durante o jogo. Flávio estava no banco dos árbitros e xingou o jogador. Após a partida, Nonato procurou Flávio e eles brigaram, ainda no estádio. O fato não teve consequência. Flávio continua na FMF. (PP) Texto Anterior: Elmer diz ter aprovação Próximo Texto: Em Criciúma (SC) Índice |
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