São Paulo, sábado, 16 de agosto de 1997 |
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Quota menor na privatização não preocupa fundos de pensão
CHICO SANTOS
A Petros é o fundo de pensão dos empregados da Petrobrás. Apesar de acreditar na redução do ágio, Gonzaga disse que a decisão do governo não deverá afetar os planos dos fundos de pensão. O governo definiu que os fundos de pensão só poderão comprar um máximo de 25% das ações nos futuros leilões de privatização. Fundos de investimento Segundo Gonzaga, já há uma tendência das fundações de previdência privada a participar dos leilões por intermédio de fundos de investimentos, deixando de lado a política posta em prática até agora, especialmente pela Previ, de participar do controle das empresas. A Previ, fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, é a maior fundação de previdência privada do país. Ela é a principal acionista da siderúrgica Acesita e participa dos controles de empresas como a Vale do Rio Doce e a Usiminas. A Petros também participa do capital da Acesita (5,46% do total) e do da Vale do Rio Doce, entre outras. Francisco Gonzaga disse que os fundos de pensão não têm quadros técnicos para continuar aumentando o número de empresas controladas. A Previ, por intermédio da sua assessoria de imprensa, informou apenas que cumprirá o limite estabelecido pelo governo. Segundo os administradores da Previ, esse limite ainda assegura espaço suficiente para os investimentos que a fundação pretende fazer em privatizações. Texto Anterior: Rennó diz que venda das ações nada vai mudar na Petrobrás Próximo Texto: Maluf nega direitos humanos a bandido Índice |
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