São Paulo, sábado, 16 de agosto de 1997 |
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Servidor no PA quer abono igual ao da PM
ESTANISLAU MARIA
Os professores e trabalhadores na educação podem ser os primeiros a parar. Eles farão assembléia na próxima terça-feira. A crise salarial que motivou a greve das Polícias Militar e Civil do Pará, em julho, pode criar um efeito cascata e levar todo o funcionalismo a uma greve geral. "Já estamos mobilizando os trabalhadores nas escolas e o indicativo é de greve. Se houver boa participação na assembléia, tudo indica que pararemos na quarta-feira", afirmou Rosa Olívia Barradas, tesoureira do sindicato dos trabalhadores da Educação. Até o final do mês, farão assembléias os servidores da Saúde, do Fisco, dos setores fundiário e administrativo e da Previdência estadual. No dia 29 de agosto, a Intersindical promove um ato público no centro de Belém. "Talvez comecemos setembro em greve", afirmou Déa Maria Sales Lima, coordenadora de formação do sindicato dos servidores da Saúde. Governo Com o abono geral, que atingiria mais cerca de 94 mil servidores públicos, o gasto com o funcionalismo chegaria a R$ 67,92 milhões -o correspondente a 87,7% da receita líquida do Estado. "Não vejo possibilidade de estender o abono a todos", afirmou o secretário de Planejamento, Simão Jatene. Ele usou como argumento o fato de o Estado gastar mais de 60% da receita líquida com a folha do funcionalismo, o que infringiria a Lei Camata. "Além disso, não há disponibilidade financeira do Estado para ampliar o abono a outras categorias", disse ele. Texto Anterior: Ajuda foi decidida após protestos de policiais Próximo Texto: Polícia ameaça fazer operação-padrão Índice |
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