São Paulo, segunda-feira, 18 de agosto de 1997 |
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Catástrofes levam turistas a Pompéia
CARLA ARANHA SCHTRUK em PompéiaSoterrada em 79 d.C. e abalada por um terremoto em 62 d.C., poucas cidades passaram da desgraça para a fama como Pompéia. Graças às lavas do Vesúvio, a cidade permaneceu longe dos olhos da humanidade até 1748, quando foram iniciadas as escavações. A rua principal é a Via da Abbondanza, onde estão importantes casas, que, por pertencerem à população mais rica, gozam de pinturas, colunas, locais para banho e átrios. Uma delas é Villa di Giulia Felice, com pinturas eróticas e elegantes colunas de mármore. A casa della Venere e a casa di Loreio Tiburtino têm ricos elementos de decoração, como afrescos, jardins e átrios. O provável ponto de encontro dos pompeanos era a Terme Stabiane, com ambientes separados para homens e mulheres. A casa mais luxuosa é a dei Vettii, com pinturas e um jardim interno ladeado por colunas. Também muito visitada é a casa del Fauno. Antigamente, era toda ornada com mosaicos -um deles, o "Mosaico de Alexandre", está no Museu Arqueológico Nacional. No Fórum, onde estão de pé algumas poucas colunas, decidiam-se os destinos da cidade. Muito bem preservada está a Villa dei Misteri, que exibe o afresco mais famoso de Pompéia. Ele retrata cenas de sacrifício, flagelação, bodas e bacantes dançando. Texto Anterior: Museu junta cacos de mosaicos Próximo Texto: Roteiro Galileu gira em torno de Bolonha Índice |
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