São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 1997 |
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Exército pode atuar se preciso, diz Lucena Ministro acha remota chance de ida ao Pontal FÁBIO GUIBU
"Estaremos prontos para agir se o governo de São Paulo nos requisitar e o presidente Fernando Henrique Cardoso determinar", afirmou. Lucena disse, no entanto, que considera "remota" essa possibilidade, pois acredita que o governo paulista "encontrará uma solução" para o impasse. Negociação O ministro reconheceu que o problema já se estende por muito tempo, mas afirmou que considera melhor uma "negociação lenta" do que o "rápido emprego da força". Lucena participou ontem com o vice-presidente Marco Maciel da solenidade de inauguração do Centro Regional de Ciências Nucleares do Norte e Nordeste, em Recife. Na capital pernambucana, o ministro visitou também a família de Walber Mendes de Andrade, soldado do Exército morto com um tiro na cabeça durante a greve dos policiais militares de Pernambuco. Andrade foi promovido a cabo após sua morte. O assassinato de Andrade foi um dos episódios envolvendo militares que participaram do policiamento nos Estados no mês passado. O soldado foi baleado durante durante um assalto a uma agência bancária em Recife. A ajuda do Exército no policiamento foi pedida por governadores de Estados que enfrentavam greve da polícia, como Pernambuco, Alagoas e Ceará. Texto Anterior: MST invade fazendas e põe fogo em pasto no Pontal Próximo Texto: Mudança que não houve Índice |
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