São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 1997
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Minas Gerais pode ter greve na educação

FÁBIA PRATES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O Sind-Ute (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) realiza assembléia amanhã, às 14h, no pátio da Assembléia Legislativa, para decidir se entra em greve.
A categoria reivindica recomposição de perdas salariais acumuladas desde outubro de 1995. Segundo a diretoria do Sindicato, os índices variam de 24,5% a 46,13%.
Dentre outras reivindicações, o Sind-Ute quer também concurso público e nomeação imediata em todos os níveis e plano de carreira para todos os trabalhadores na educação.
A coordenação sindical, entidade que congrega várias categorias do funcionalismo público, também está organizando assembléia geral para a próxima quinta-feira.
O presidente da entidade, Renato Barros, disse que o funcionalismo público acumula perdas salariais de 39% desde o início do governo Azeredo. A reivindicação de reajuste salarial é fundamental na isonomia.
A coordenação não aceita o argumento do governo de que não há recursos para novos reajustes, pois foi concedido um aumento de 10% a 48,2% aos policiais militares e civis no mês de junho.

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