São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 1997 |
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Vacina contra sarampo continua até sexta
MARCOS PIVETTA
Quem não conseguiu ou não pôde vacinar o filho contra a doença no sábado -dia oficial da campanha nacional contra pólio e da campanha estadual contra sarampo-, pode levar a criança a qualquer posto de saúde para receber dose da vacina, segundo o CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica). "Estendemos a campanha contra sarampo para vacinarmos o maior número possível de crianças com menos de 5 anos", disse Mirian. Além de vacinar todas as crianças entre 6 meses e menos de 5 anos, os postos de saúde retomam a atualização da vacinação de rotina em crianças mais velhas. Os maiores de 5 e menores de 15 anos que estiverem com a vacinação contra sarampo em atraso também serão vacinados nos postos de saúde. "Mas é preciso ficar bem claro que, dentro dessa faixa etária, só vamos vacinar as crianças que estiverem com a vacinação em atraso", disse Mirian. A vacinação indiscriminada de adultos não está sendo feita nos postos de saúde. Apenas os adultos que tiveram contato comprovado com casos suspeitos da doença e nunca foram imunizados contra sarampo conseguem ser vacinados nos postos de saúde. Qualquer dúvida sobre a campanha de vacinação pode ser tirada no telefone 1520. O serviço é gratuito, mas só funciona na Grande São Paulo. Epidemia Apesar do excesso de casos em adultos, alguns deles com a vacinação em dia, o CVE acha que não é necessário revacinar adultos. Segundo o órgão, as crianças são as responsáveis pela disseminação da doença na população. Alguns médicos acreditam que a estratégia de não vacinar adultos na campanha vai contribuir para aumentar a duração do surto no Estado. "O vírus do sarampo vai ficar girando entre a população adulta que está suscetível de pegar a doença", disse o infectologista Vicente Amato Neto. "É preciso vacinar essa população a fim de diminuir a duração do surto." Texto Anterior: Região tem 650 tipos de aves Próximo Texto: CVE acredita ter vacinado 1,9 milhão Índice |
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