São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 1997 |
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Poluição aumenta problemas respiratórios
FABIO SCHIVARTCHE
A média diária é de 60 a 70 pacientes com crises de asma e bronquite, rinite alérgica, otites (inflamação no ouvido), gripes ou resfriados. Ontem e no domingo, o número de atendimentos subiu para mais de cem por dia. Segundo o médico responsável pelo departamento, Richard Voegels, parte do aumento pela procura ao pronto-socorro foi causada pelo agravamento da poluição. "Quando a umidade do ar diminui e os poluentes se concentram, a mucosa que reveste todo o aparelho respiratório fica irritada, incha e produz secreção. Isso enfraquece a defesa contra as bactérias e vírus", explica. Asma e bronquite Voegels diz que a gripe é a principal reclamação dos pacientes nessa época do ano, seguida por reclamações de asma e bronquite. Segundo ele, há recomendações simples que podem ser adotadas para diminuir a ocorrência dessas doenças. Para deixar o ambiente menos seco, é recomendável usar um vaporizador ou mesmo colocar uma bacia de água no quarto, quando for dormir. "É importante também evitar contato com cigarros, mofo e pó. Uma boa dica é lavar com frequência a roupa de cama e malhas de lã, que acumulam muita poeira." Poluição piora Comparação entre as três últimas segundas-feiras deste mês revela que a poluição atmosférica se agravou na Grande São Paulo (principalmente na capital) nos últimos dias (veja quadro ao lado). No dia 4 de agosto, a Cetesb constatou apenas uma estação com qualidade inadequada e três boas. Na semana passada, houve uma melhora: uma inadequada e nove boas. Entre as 15h de domingo e as 15h de ontem, no entanto, a situação piorou muito. A Cetesb registrou apenas uma estação com qualidade boa e três inadequadas. As outras 20 estavam regulares. (FS) Texto Anterior: A reciclagem dará certo Próximo Texto: Securitário pede término de obras Índice |
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