São Paulo, sábado, 23 de agosto de 1997 |
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Casa Branca autoriza viagem de católicos de Miami a Havana Cruzeiro coincidirá com visita do papa a Cuba CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Pela lei atual, o governo pode dar autorizações especiais de viagem a Cuba a jornalistas e pessoas que participem de intercâmbios educacionais ou religiosos. Em geral, essa autorização é dada caso a caso. Esta é a primeira vez que ela é concedida a centenas de pessoas. Quem viaja sem permissão pode ser multado em até US$ 55 mil. Além disso, diversas entidades religiosas querem autorização para enviar a Cuba fax, telefones, computadores e aparelhos telefônicos que dizem ser necessários para o sucesso da viagem do papa. O governo dos EUA não condena a visita de João Paulo 2º a Cuba. Sua posição oficial tem sido a de que ela pode "levar ao povo cubano uma mensagem de esperança e de necessidade de respeito aos direitos humanos". Durante a administração de Bill Clinton, diversos sinais de degelo nas relações entre os dois países foram observados. Mas o ambiente da campanha eleitoral de 1996 levou ao endurecimento do embargo, quando o presidente Bill Clinton resolveu sancionar a Lei Helms-Burton após um avião civil norte-americano ter sido derrubado sobre mares cubanos. A Helms-Burton prevê punições para empresas estrangeiras que invistam em Cuba. (CELS) Texto Anterior: Burger King reduz venda de hambúrguer Próximo Texto: Jornais dos EUA obtêm lucros Índice |
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