São Paulo, domingo, 24 de agosto de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Última chacina foi em junho
RUBENS VALENTE
Na madrugada de 7 de julho último, sete pessoas foram assassinadas em Ponta Porã -crimes até hoje não resolvidos. Uma semana depois, o desempregado José dos Santos, 36, que havia sido liberado um dia antes da delegacia local, inocentado da suspeita de ter matado o soldado, foi morto com 30 tiros. Os corpos de cinco das sete pessoas assassinadas foram abandonados em um matagal na localidade paraguaia de Potrero Ortiz, a 15 km da fronteira. Três homens e duas mulheres, todos brasileiros, foram mortos com vários tiros. Outras duas pessoas foram mortas na frente de diversas testemunhas na mesma madrugada. O pedreiro Sebastião Morato, 32, foi retirado do Hospital Regional de Ponta Porã, onde estava internado com problemas estomacais, e morto com tiros na cabeça. Maria Paim, 18, foi retirada de sua casa e, em seguida, morta na rua. Texto Anterior: Fronteira é cenário real de 'Matadores' Próximo Texto: Vítimas são desfiguradas Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |