São Paulo, domingo, 24 de agosto de 1997 |
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Banda B impulsiona franquia de celular
VIVIANE ZANDONADI
O investimento em uma franquia de celular -venda de aparelhos, acessórios, habilitação e comercialização de linhas- pode chegar a R$ 120 mil, com um faturamento mensal previsto de até R$ 100 mil. Não é preciso experiência para entrar no setor de telefonia, já que as empresas dão treinamento. Mas, apesar de ser um bom negócio, o consultor Roberto Cintra Leite, diz que é preciso cautela. Segundo ele, "o empreendedor precisa estar atento à qualidade e à tecnologia dos produtos para não se perder na concorrência". A banda B está animando os empresários. Para Ricardo Rogério, 31, sócio da Celular Brasil, que aderiu ao franchising em 97, "o país tem um mercado potencial, e o celular tende a se popularizar". Rogério estima que o mercado potencial de usuários de celular fique em torno de 30 milhões de pessoas. Hoje, segundo ele, há apenas 3 milhões de usuários. A empresa, fundada em 1996, tem duas lojas próprias e oito franquias. Uma loja da rede, que consome R$ 80 mil (sem o ponto), pode ser montada em 60 dias. O faturamento é de R$ 100 mil mensais. Marcos Jobim, da Celular e Cia., também acredita no aumento do mercado. "Com a iniciativa privada, o número de linhas cresce, os custos são reduzidos e a qualidade dos serviços melhora." Sua empresa investe em franquias há quatro anos. Hoje, há lojas da Celular e Cia. no interior dos Estados de São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte (MG) e Cuiabá (MT). Já a Locatel Celulares, de Santos (SP), vem explorando, além das vendas, a locação de linhas, também disponível para franqueados. "Pessoas que precisam de celular temporariamente ou empresas em feiras e eventos procuram esse serviço, oferecido também no exterior", afirma Inês Medeiros, 35, coordenadora de atendimento. Com 53 franquias e há dez anos no mercado, a Cellular One (RJ) está lançando uma marca própria de computadores e acessórios, comercializada pelos franqueados. "Vender produtos de informática é uma alternativa para manter o movimento em períodos mais fracos", diz Paulo Borges, 53, dono. Texto Anterior: Empresas vasculham as ofertas Próximo Texto: Rede elimina o estoque Índice |
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