São Paulo, domingo, 24 de agosto de 1997 |
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CARTAS * "Gostaria de saber qual é a atual alíquota na importação de automóveis e se estão previstas futuras alterações." Joselino Vieira dos Santos (São Paulo, SP) Resposta A atual alíquota para importação de veículos é de 63%, para automóveis de passeio, e 55%, para comerciais leves e pesados. Em 98, a alíquota cairá para 49% e 45%, respectivamente. Em 99, será reduzida para 35%, para todos os veículos e, no ano 2001, ficará em 20%. As marcas que aderirem ao regime automotivo brasileiro, com a construção de fábrica no país, visando à importação, têm a alíquota reduzida pela metade (este ano, é de 31,5% para automóveis e 27,5% para comerciais). * "Comprei um Gol GL 1.8, em junho do ano passado, na concessionária Comasa. Tenho notado que o carro apresenta um barulho estranho na transmissão. Isso acontece quando tiro o pé do acelerador na segunda e na terceira marcha. Solicito que a montadora substitua o câmbio." José Bereta (Marília, SP) Resposta A Volkswagen informou que entrou em contato com a mulher do cliente e solicitou a apresentação do veículo à autorizada Comasa. Segundo a montadora, a concessionária foi orientada a reavaliar o caso e providenciar as correções necessárias. O leitor afirmou que o problema continua. Insatisfeito, disse que venderá o carro. * "Adquiri um Palio ED em junho. O carro está com 1.400 km rodados, e não recebi o manual e o certificado de garantia da revenda Quattroemme. Há ainda uma diferença em dinheiro, que devo receber da concessionária, entre o valor do carro e o total depositado por mim, tendo como beneficiária a concessionária." Simone Ribeiro de Souza (Osasco, SP) Resposta A Fiat informou que a concessionária Quattroemme resolveu a questão junto à cliente. A leitora disse à Folha que a questão foi solucionada. * "Tenho um Corsa GL 1.4 94. Gostaria de saber como aumentar o desempenho sem afetar a durabilidade do motor. Quero saber também se, com a troca das rodas originais por modelos de aro 14, a suspensão será afetada." João Henrique de Lima (Gama, DF) Resposta Segundo o preparador de motores Gilberto Perrella, não há como aumentar a potência de um veículo sem a redução da durabilidade do motor. O que pode ser feito é uma preparação em que essa perda não tenha proporções significativas. No caso do Corsa, ele recomenda a instalação de um turbo com 0,35 bar de pressão. Assim, o carro ganharia 35% de potência, e a durabilidade estaria afetada em cerca de 20%. Quanto à instalação de rodas com aro 14, Perrella disse que não há prejuízos para a suspensão, desde que o perfil dos pneus não seja muito baixo (recomendam-se pneus com perfil 70). * "Comprei um Escort 1.8, em outubro, na concessionária Revenda. Na primeira viagem, o pára-brisa partiu-se. Contatei o gerente de serviços da revenda e fui informada de que a causa era uma batida de pedra e, para esse caso, não havia garantia. Liguei para o serviço de atendimento ao cliente e fui orientada a levar o carro à revenda Cantareira. O gerente foi logo dizendo que se tratava de pedra e que a montadora não assumiria o prejuízo. O carro foi avaliado por um engenheiro da Ford, que confirmou o diagnóstico." Francisca Amélia da Silveira (São Paulo, SP) Resposta A Ford informou que não pôde atender o veículo da cliente em garantia, devido a fato de a trinca ter sido causada por agente externo. * "Adquiri um Logus em dezembro de 95. Já nos primeiros quilômetros constatei, entre outros defeitos, um problema no sistema de embreagem. A revenda disse que, com a troca de uma peça, o ruído e a dificuldade nos engates das marchas acabariam. Mas os problemas persistiram." Francisco José Carneiro (Goiânia, GO) Resposta A Volkswagen disse que contatou a concessionária Govesa e foi informada de que, depois da última avaliação do veículo, o cliente não retornou mais à revenda. A Folha contatou o leitor e foi informada de que o problema já foi solucionado pela Govesa. * "Completei o pagamento de um consórcio para adquirir um Palio EL, em maio. Procurei a Mirafiori para comprar o veículo. Fui sempre bem atendido, mas, após ter feito o depósito de toda a quantia referente à transação, não vejo perspectiva de receber o carro." Gisele Dutra (São Paulo, SP) Resposta A Fiat disse que a cliente confirmou a entrega do veículo. A leitora confirmou a informação à Folha. * "Comprei uma S10, em maio, na concessionária Premier. No dia 28 de julho, levei o carro para a revisão dos 10.000 km. Após quatro dias na revenda, fui informado de que não podiam entregar o carro por não ter em estoque uma das peças. Já faz sete dias que estou sem o carro e não há previsão para a solução do problema." Fernando Menegazzo Coroa (São Paulo, SP) Resposta A General Motors informou que a peça já se encontrava na concessionária, no dia 13 de agosto, e que a previsão de data de entrega do veículo era no dia 14 de agosto. A Folha contatou o leitor, que confirmou a informação. Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção. Texto Anterior: Ônibus usa tecnologia espacial da Nasa Próximo Texto: Pilotar jipão em estradas acidentadas requer prática Índice |
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