São Paulo, domingo, 24 de agosto de 1997 |
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Pilotar jipão em estradas acidentadas requer prática
HENRIQUE SKUJIS
O carro tende a desgarrar na traseira, os constantes saltos tiram os pneus do chão e a velocidade tem de unir rapidez e segurança. Por outro lado, a robustez do carro dá segurança para manobras arrojadas, como subir um barranco bastante íngreme, passar velozmente sobre um pequeno morro e enfrentar grandes buracos. Kolberg ensina que "não adianta passar o obstáculo e ter o pneu furado ou a suspensão quebrada". Um problema desse tipo pode comprometer o resultado final em uma competição. Em trechos muito acidentados, o ideal é usar marchas reduzidas para ter mais controle sobre o carro. O motor fica sempre "cheio" -com rotações elevadas-, e a potência está todo o tempo disponível para o motorista. Kolberg explica que, em ralis, deve-se evitar freadas bruscas. "Em vez de pisar no freio, é melhor reduzir a marcha para que os pneus não percam aderência." Para superar essas dificuldades, Kolberg treina em trilhas na região de Alphaville e na Serra da Cantareira. Às vezes, viaja para Campos do Jordão (SP) ou para Monte Verde (MG) por estradas de terra. "O treinamento é importante para conhecer meus limites, os limites do carro e ter segurança na hora de enfrentar uma curva fechada, uma pedra ou um buraco", conta o piloto. Nova versão do Pajero A Mitsubishi pretende importar o Pajero com motor de 3.500 cc a partir do início do ano que vem. O veículo é vendido no Brasil na versão curta, de duas portas, e longa, de quatro portas. O preço do utilitário esportivo varia de US$ 43,9 mil a US$ 58,9 mil. (HS) Texto Anterior: CARTAS Próximo Texto: Saiba como será o Golf "brasileiro" Índice |
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