São Paulo, terça-feira, 26 de agosto de 1997 |
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São Paulo tem plano pronto para unificar as duas ações
DA REPORTAGEM LOCAL A polícia de São Paulo vai mudar independente de eventuais alterações na Constituição. A idéia básica é integrar as Polícias Civil e Militar nas ações.A primeira unificação será geográfica, segundo Miguel Reale Jr., professor da Faculdade de Direito da USP e secretário de Segurança entre 1983 e 1984 que participou da elaboração do plano de reforma. Hoje, os distritos da Polícia Civil e as companhias da Polícia Militar cuidam de territórios díspares -o que dificulta operações conjuntas. Pelo plano, essas áreas seriam unificadas em cidades com mais de 200 mil habitantes. A médio prazo, as Polícias Civil e Militar ocupariam o mesmo prédio. Com a unificação geográfica, diz Reale Jr., cada área deve apresentar um plano de ação, com metas de redução de criminalidade. Cada meta cumprida poderia reverter em aumento salarial. O plano prevê o aumento de policiais operando sozinhos, com melhores equipamentos de comunicação. "Não precisa mais de Cosme e Damião", diz, referindo-se à forma como eram chamadas as duplas de policiais nos anos 50. "A tecnologia permite que o policial trabalhe sozinho e acione rapidamente a companhia." Delegacias da periferia de São Paulo devem oferecer "plantão social". Nele, assistentes sociais resolveriam problemas não-policiais que ocupam delegados. Texto Anterior: Após rebeliões, país tem surto de projetos para mudar polícias Próximo Texto: Como seria a polícia sem a formação militarizada Índice |
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