São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 1997
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MG quer reter dinheiro do Credireal

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O governo de Minas entrou com pedido de medida correcional na Corregedoria do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) anteontem à noite contestando a decisão do presidente da 20ª Junta Conciliatória do Trabalho, Alaor Satuf Resende.
Ele concedeu alvará liberando os recursos de privatização do Credireal para pagamento de empregados da Mendes Júnior Siderúrgica.
Os R$ 121,36 milhões apurados com a venda do banco no último dia 7 estavam depositados à disposição do juiz Alaor Satuf Resende.
Ele entendeu que o governo de Minas tinha dívidas com a siderúrgica e que, por isso, os recursos da privatização deveriam ser usados para pagar dívidas trabalhistas aos cerca de 1.200 empregados da Mendes Júnior.
Os recursos foram liberados integralmente para pagamento de funcionários na terça-feira à noite, numa medida definida pelo governador Eduardo Azeredo como "manobra esdrúxula" e "'sequestro de recursos públicos".
Azeredo negou que tenha dívida com a Mendes Júnior.

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