São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 1997
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Luteranos são a favor da lei

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Igreja Evangélica da Confissão Luterana, que reúne 1,5 milhão de fiéis no Brasil, é favorável à sanção da lei que autoriza a realização de abortos pelos hospitais públicos.
A delegação luterana esteve ontem com o presidente Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto para expressar a preocupação de seus membros com as questões sociais no Brasil.
O presidente da igreja no Brasil, Humberto Kirchheim, afirmou que os luteranos defendem a dignidade da mulher e o direito à saúde. "No caso do estupro, a mulher é uma vítima da violência."
Os luteranos também defendem o planejamento familiar como alternativa para a contracepção e são contrários à ampliação da lei do aborto. "A vida é criação divina", disse Kirchheim. O assunto não foi tratado na conversa com FHC.
A igreja se define como evangélica e tem um sistema coordenado por pastores e bispos. A orientação é feita pela assembléia de bispos da Alemanha.
Os luteranos investiram cerca de US$ 5 milhões no Brasil, nos últimos três anos, para a construção de cooperativas agrícolas.

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