São Paulo, sábado, 30 de agosto de 1997 |
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Delegado investiga hipótese de terrorismo em caso Xuxa
CRISTINA RIGITANO
Ciro Advíncola, delegado que assumiu ontem a 14ª DP -onde Araújo está preso-, deve intimar pessoas ligadas a Araújo a depor. Após ouvir os depoimentos, poderá dizer se há outros envolvidos. Para ele, o alvo do atentado pode ter sido a Rede Globo. A ação seria uma forma de contestação ao poder político e econômico da emissora. O delegado estranha o fato de nenhum grupo ter assumido a autoria da ação. Quarta-feira, Araújo invadiu o teatro Fênix, sacou um revólver 38, pulou a roleta e correu para o estúdio onde a apresentadora gravava o "Xuxa Park". Na entrada do estúdio, foi contido por seguranças e fez seis disparos. Os tiros falharam. A polícia pediu a realização de um exame de sanidade mental no preso. O chefe da Polícia Civil, delegado Hélio Luz, diz não acreditar em terrorismo. "O cara é maluco mesmo. O homem é louco e queria beijar a Xuxa a qualquer custo", disse. Mas essa não é a opinião de Ciro Advíncola. "Dizer que uma pessoa é doida é fácil. Existem motivações para um atentado que não são a loucura." A assessoria de imprensa de Xuxa não quis comentar o caso. Texto Anterior: Luz Vermelha é hostilizado em praia Próximo Texto: Agressor foi policial nos anos 80 Índice |
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