São Paulo, segunda-feira, 15 de setembro de 1997
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Artista atuou em vários campos

DA REPORTAGEM LOCAL

Flávio Império já lidava com várias mídias e linguagens antes mesmo do termo multimídia existir. Flávio Império sintetizou em apenas uma carreira profissional -a de artista- diferentes atividades. Foi, além de artista plástico, cenógrafo, figurinista, arquiteto, professor e até cineasta (escreveu, dirigiu e executou o documentário em Super-8 "A Pequena Ilha Sicília", em 1975).
Formado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, ele começou a se envolver com teatro ao elaborar o projeto gráfico para o programa do espetáculo "A Falecida Senhora Sua Mãe", do Teatro Arena, em 1958.
No ano seguinte, assinou cenários e figurinos para "Gente Como a Gente", também do Arena.
Um ano depois de graduado, em 1962, ele integrou o corpo docente do Departamento de Projeto da FAU, e também foi professor responsável pelo curso de Cenografia da Escola de Arte Dramática.
Vários de seus projetos -principalmente os de cenografia e figurinos- foram premiados.
Recebeu os prêmios Saci (em 1962, pela cenografia de "Um Bonde Chamado Desejo" e "Todo Anjo é Terrível", ambos no Teatro Oficina), Governador do Estado (em 63, 65, 68), Molière (67 e 78) e o da APCA (75).
Enveredou pelo mundo da MPB em 1971, ao assinar a cenografia e figurino do show "Rosa dos Ventos", de Maria Bethânia, primeiro de uma série de colaborações.

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