São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997 |
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Câmara manterá mudanças
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A Câmara dos Deputados deverá manter as principais alterações feitas no Senado ao projeto de lei eleitoral. O PMDB e o PPB se comprometem a ajudar as oposições a derrubar apenas o dispositivo que conta os votos em branco na definição do coeficiente eleitoral.Os líderes do PMDB, Geddel Vieira Lima (BA), e do PPB, Odelmo Leão (MG), dizem que não fazem parte do acordo com as oposições itens como financiamento público de campanha, participação do presidente da República em inaugurações ou pronunciamentos em cadeia de rádio e TV. Odelmo vai mais longe e diz que vai recomendar a sua bancada a votar contra o financiamento público de campanha, mantendo assim a decisão do Senado. Na primeira votação na Câmara, ele não fez essa recomendação. "Foi um cochilo", afirmou o líder do PPB. Ele disse que a questão do financiamento público deve ser decidida "após um amplo debate com a sociedade. Não pode ser assim, às pressas". Geddel disse que vai liberar a bancada no dispositivo sobre as inaugurações. O líder do governo na Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), disse que as alterações aprovadas no Senado deverão ser mantidas. Mas defendeu que o governo não brigue para permitir a participação de FHC em inaugurações. Texto Anterior: Senado aprova lei eleitoral pró-reeleição Próximo Texto: Senadores do PMDB usam o celular para saber no que votar Índice |
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