São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997
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As acusações contra Orleir Cameli

O mercado de votos
Em gravações reveladas pela Folha, dois deputados do PFL-AC dizem ter recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda que permite a reeleição de FHC. Cameli é citado como um dos intermediários da operação, mas nega envolvimento com o esquema

Trabalho escravo
Cameli é acusado de explorar mão-de-obra escrava em seringais arrendados por ele, antes de se tornar vereador, na região de Cruzeiro do Sul (AC)

Contrabando
Em agosto de 95, um avião foi apreendido no aeroporto de Cumbica (SP), carregado com peças de avião contrabandeadas. A nave havia sido comprada por Cameli por meio de uma empresa fantasma. O piloto era suspeito de envolvimento com o narcotráfico colombiano

O Estado hipotecado
O governador é acusado de ter assinado uma carta de intenções com uma empresa colombiana para obter um empréstimo de US$ 165 mi. Como garantia, teria oferecido metade do território do Acre. O governador diz que foi procurado pela empresa

Bons companheiros
Empresas de Cameli foram favorecidas ao executarem obras sem licitação para o governador do Amazonas, Amazonino Mendes (também implicado no esquema da compra de votos para a reeleição). Ambos negam irregularidades

Sem licitação
Cameli contrata cinco empreiteiras sem licitação para realizar obras em um hospital e um pronto-socorro de Rio Branco. Custo: R$ 2,9 mi. A Procuradoria da República do AC e o Ministério Público Estadual pedem a suspensão das obras

Entre irmãos
A Procuradoria da República diz que a licitação das obras de terraplanagem e pavimentação da BR-364 beneficiou empresas da família do governador. O governo nega a acusação

Peculato
R$ 60 mil liberados em convênio firmado pelo governo estadual e a Prefeitura de Cruzeiro do Sul acabam na conta da Marmud Cameli, empresa da família do governador

Sonegação fiscal
Em 1987, a Marmud Cameli, da qual Cameli é sócio, fraudou R$ 1,8 mi em notas fiscais com a venda de borracha. O governador admitiu a fraude, mas o crime prescreveu em 1992

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