São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997 |
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Combate não vai mudar
DA REPORTAGEM LOCAL Para o Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo (CVE), a possibilidade de haver cerca de 10 mil casos de sarampo a mais do que o divulgado oficialmente não muda o combate à epidemia hoje."As medidas que estamos tomando foram consideradas adequadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Panamericana da Saúde. O que fica prejudicada com essa diferença é a informação sobre o comportamento atual da epidemia", disse Ciro Rossetti. Segundo o diretor-geral do Adolfo Lutz, Cristiano Marques, ter dados mais precisos e atualizados também serviria para saber se a vacinação produziu o efeito desejado. Desde o início da epidemia já foram promovidas duas campanhas de vacinação entre crianças, além de uma triagem entre estudantes para vacinar os não imunizados. É vacinado também quem teve contato com suspeitos de sarampo. Mas adultos, os mais atingidos pela doença, não são vacinados. O secretário estadual da Saúde, José da Silva Guedes, foi procurado pela reportagem para comentar os números do sarampo. Ele esteve reunido com o governador Mário Covas ontem à tarde para discutir orçamento. Até as 21h, Guedes não respondeu à Folha. Texto Anterior: Falta de estrutura atrapalhou contagem Próximo Texto: Atendimento é prejudicado Índice |
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