São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997
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Polícia encerra greve em Goiás

LAURO VEIGA FILHO
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA

Os policiais civis de Goiás decidiram ontem retornar ao trabalho após 32 horas de paralisação. A greve foi suspensa em assembléia realizada ontem na União Goiana dos Policiais Civis (Ugopoci), em Goiânia (GO).
A proposta apresentada pelo diretor envolve a concessão de gratificação de R$ 125 para agentes, peritos criminais e médicos legistas -o que significa, segundo Melo, um reajuste de 15% ou 20% para essas categorias.
Os policiais pediam, inicialmente, correção de 94,4%, que elevaria o salário para R$ 865.
"Numa negociação, muitas vezes somos levados a aceitar um pouco menos para conseguir avanços numa etapa seguinte", disse Reginaldo Ferreira Melo.
Em relação à proposta de fixar os salários dos agentes em níveis correspondentes a 60% dos rendimentos pagos aos delegados de polícia, os grevistas aceitaram uma solução alternativa.
O diretor-geral assumiu o compromisso de negociar a aprovação a curto prazo, pela Assembléia Legislativa, do projeto que altera o estatuto da Polícia Civil.
A mudança permitiria ampliar a gratificação dos policiais, que passaria de 100% para 222% sobre o salário básico.
"Se o projeto for aprovado, teríamos metade do caminho andado rumo à política de salários que defendemos para a polícia", afirmou o presidente da Ugopoci.

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