São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997
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Bill Clinton critica acordo do cigarro

Documento é ponto de partida, diz presidente

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente dos EUA, Bill Clinton, criticou ontem o acordo entre produtores de cigarro e 40 Estados do país e exigiu alterações em seu conteúdo para sua aprovação.
Em seu primeiro comentário detalhado sobre o acordo, que prevê o pagamento pelos produtores de cigarro de uma soma de US$ 368,5 bilhões em 25 anos aos Estados, o presidente dos EUA afirmou que o documento atual vai servir apenas como ponto de partida para futuras discussões.
Clinton não deu apoio à imunidade jurídica prometida à indústria do fumo em troca das indenizações -pelo acordo, os Estados não mais acionarão os fabricantes de cigarro.
O presidente defendeu a adoção de medidas que levem à redução do consumo de cigarros entre adolescentes. Clinton quer que a indústria do cigarro pague multas caso as estimativas de redução do consumo entre adolescentes não sejam atingidas. O presidente também afirmou que as autoridades governamentais devem ter maiores poderes para regulamentar o mercado do cigarro.

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