São Paulo, sábado, 20 de setembro de 1997 |
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Sob tensão, São Paulo busca fórmula para 'ser caseiro'
ARNALDO RIBEIRO
Hoje, a equipe, que está na 20ª posição e também vive a ameaça do rebaixamento, enfrenta o Vitória, às 16h, em seu estádio, com a obrigação de vencer. O problema é que derrotou apenas um dos seis adversários que recebeu no Morumbi neste Brasileiro: o Fluminense. Foram mais três empates e duas derrotas. Além do Vitória, o São Paulo ainda pega Juventude, Sport, Coritiba, União e Paraná em casa. "O Morumbi acaba sendo um campo neutro, onde o adversário se sente à vontade. A torcida fica distante, bem diferente da Vila Belmiro ou de São Januário. Além disso, vem sempre pouca gente, e sempre para vaiar", disse o lateral-esquerdo Serginho. Outro que não se sente bem no Morumbi é o meia Denílson. "Para mudar isso, temos que esquecer a torcida. Tenho certeza que, se o primeiro tempo acabar 0 a 0, as vaias vão começar. Quando é assim, procuro pensar que não tem ninguém no estádio", disse. Para o técnico Dario Pereyra, "chegou a hora de o time se fazer respeitar dentro de casa". Dario perdeu o respaldo da diretoria com a má campanha. Qualquer resultado que não seja a vitória hoje deve lhe custar o cargo. "Acho que ele deveria mesmo estar, no mínimo, preocupado. O time não está rendendo a contento", disse o presidente Fernando Casal de Rey. Segundo ele, "Dario, por enquanto, é o técnico". Os jogadores apóiam Dario. "Estamos com ele, remando para o mesmo lado", disse Denílson. O técnico pede um tempo para montar um time competitivo. "A equipe é muito jovem e o caminho da experiência não tem atalhos." "O problema é que o São Paulo não ganha títulos faz tempo, e a torcida e os conselheiros querem resultados imediatos", disse o superintendente Ricardo Viveiros. Texto Anterior: Vitória do cidadão Próximo Texto: Técnico tem desfalques e teme bolas altas Índice |
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