São Paulo, sábado, 20 de setembro de 1997 |
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São Paulo comemora Cosme e Damião
LIDIA CHAIB
Cosme e Damião morreram como mártires por volta do ano 300, na Cilícia, Ásia Menor, região da Turquia. Eles eram médicos e nunca recebiam pagamento por seus serviços. Hoje, são os protetores dos cirurgiões e das crianças. Festa para os pobres Quando Dona Zezinha morava no Mato Grosso do Sul, seu pai já festejava Cosme e Damião. Aos 10 anos, Zezinha guardava dinheiro para mandar fazer roupas para as crianças pobres. Sempre em 27 de setembro, as crianças da região vinham com roupas novas e bonitas para a festa de Cosme e Damião em sua casa. Zezinha chegou a São Paulo aos 17 anos. Festejou Cosme e Damião com um quilo de balas, que distribuiu na rua para as crianças. No ano seguinte, foram três quilos. Hoje, ela faz 2.000 sacolinhas de doces e distribui na rua a mais de 1.500 crianças de escolas, creches e favelas. Quando se aproxima a festa, ela olha para a imagem de Cosme e Damião e pede que eles tirem as amarguras do Brasil. Muitas pessoas levam doces para ela distribuir. A rua Piedade Duarte de Oliveira, na Vila Maria, vive um dia de alegria, com palhaços, mágicos e outros artistas. Este ano, a festa será comemorada na sexta, dia 26. Texto Anterior: Cozinheiros eram russos; Equipamento contra o frio Próximo Texto: Os dois santos e o candomblé Índice |
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