São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997
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Entenda as fraudes

. Em 1986, o Banco Nacional apresentou um rombo patrimonial de cerca de US$ 600 milhões, superior ao patrimônio líquido do banco na época, de US$ 250 milhões
. Para encobrir o rombo, o banco forjou empréstimos para clientes fictícios. Os empréstimos falsos foram contabilizados como ativos bons, equilibrando o balanço
. Essas operações falsas foram sendo renovadas e ampliadas, resultando num rombo de R$ 9,2 bilhões em 18 de novembro de 95, quando o banco sofreu intervenção Federal
. O Banco Central usou o Proer, criado duas semanas antes, para sanear o Nacional. O Unibanco assumiu a parte boa, enquanto os créditos podres ficaram com o BC
. A Polícia Federal já indiciou 39 pessoas no inquérito que investiga as fraudes entre elas Marcos Magalhães Pinto, Clarimundo Sant'Anna e Arnoldo de Oliveira
. Em agosto, Clarimundo foi condenado, no Rio, a quatro anos e oito meses de prisão por fraude em operações de conversão da dívida externa, em um outro processo. Ele recorreu em liberdade

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