São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997
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Bovespa sobe 0,4% com poucos negócios

LUIZ CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo fechou ontem com alta de 0,4% e baixo volume de negócios, sem se empolgar com o bom desempenho do mercado nova-iorquino.
As cotações iniciaram o dia em alta, provocada pelas notícias de que os investidores estrangeiros começam a ficar mais animados com o mercado nacional. No melhor momento do dia, o Ibovespa registrava valorização de 2% com relação ao fechamento de sexta.
A demanda fraca, no entanto, fez com que as cotações perdessem o gás, inclusive pela falta de notícias relevantes (para o mercado) no fronte interno. No final do dia, o volume negociado era de apenas R$ 662,8 milhões -15% menor que o registrado na sexta-feira.
Telebrás PN acabou fechando com baixa de 0,21%, sendo negociada a R$ 139,80 (o lote de mil).
Câmbio
Os contratos futuros de dólar negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) recuaram ontem, "devolvendo" a alta que havia sido registrada na sexta-feira.
Segundo operadores, o mercado iniciou a semana ainda apreensivo quanto aos efeitos da decisão do Banco Central de aumentar a multa nos atrasos de fechamento de câmbio para importação.
A expectativa de aumento da demanda no mercado à vista de dólar não se confirmou, no entanto, e as cotações acabaram cedendo.
Ainda de acordo com esses operadores, o bom fluxo de dólares de exportações serviu para esfriar o ânimo dos que apostavam na alta.
No final do dia, os contratos de dólar para novembro apresentavam queda de 0,03%, projetando uma variação do câmbio de 0,88% para o mês de outubro.
Nova York
A Bolsa de Nova York voltou a fechar em alta ontem, com novo recuo no rendimento pago pelas aplicações de renda fixa.
No fechamento, o índice Dow Jones de 30 ações registrava alta de 79,56 pontos, para ficar a 7.996,83, ou seja, uma valorização de 1,0%.
Enquanto isso, a taxa dos títulos de 30 anos do governo norte-americano recuava para 6,36% ao ano. Na sexta, essa taxa era de 6,38%.
Além do recuo dos juros de 30 anos, o mercado norte-americano contou ainda com a alta do dólar com relação ao marco alemão para animar os negócios.

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