São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997 |
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MostraRio exibe hoje filme de J.L. Godard Longa trata de crise na Europa AMIR LABAKI
O destino violento da Europa neste século e a crise do cinema são os temas gerais em torno do filme. A estrutura surgiu da combinação de dois projetos em um. "Para Sempre Mozart" alterna-se assim entre duas subtramas. A primeira e mais breve focaliza a viagem incompleta e violenta de um casal de atores que decide ir a Sarajevo montar uma peça. A guerra na Iugoslávia surge aqui como mais um capítulo da história européia da infâmia neste século. Na segunda, um cineasta europeu (Vicky Messica, autêntico duplo godardiano) sofre nas mãos de produtores inescrupuloso ao tentar realizar um sucesso de encomenda chamado "Bolero Fatal". "O filme se chama 'Bolero Fatal' pois é assim que se pode definir a história da Europa neste século", explicou Godard. E por que "Para Sempre Mozart"? Godard responde: "O título vem de outro projeto inacabado, que deveria partir de um concerto de Keith Jarret. Mas são apenas pontos de partida; mais tarde outros elementos interferem". "Mozart é um nome que evoca de pronto a música. É o compositor que mais vende no mundo." Filme: Para Sempre Mozart Direção: Jean-Luc Godard Quando: hoje, às 14h e às 19h Onde: Estação Cinema 1 O crítico Amir Labaki está no Rio a convite organização do festival. Texto Anterior: Lançamento do CD do Olodum reúne 120 mil na Castro Alves Próximo Texto: Maior feira de TV começa hoje em SP Índice |
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