São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997
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Guarda-costas de Di deve prestar novo depoimento esta semana

Rees-Jones, com amnésia parcial, continua no hospital

PAULO HENRIQUE BRAGA
DE LONDRES

Os responsáveis pela investigação do acidente que matou a princesa Diana esperam poder ouvir novo depoimento do guarda-costas Trevor Rees-Jones até o fim desta semana.
Rees-Jones continua internado no hospital Pitié-Salpetrière, em Paris. Aparentemente, ele está sofrendo de amnésia parcial e só se recorda do dia do acidente até o momento em que entrou no Mercedes que deixou o hotel Ritz.
Em seu primeiro depoimento ao juiz Hervé Stéphan, ele afirmou que o veículo dirigido por Henri Paul foi seguido por duas motocicletas, um carro branco, um jipe e "um carro de três portas", provavelmente de cor escura.
O guarda-costas afirmou também que Paul parecia estar em seu estado normal na noite do acidente. Exame realizado por peritos indicou que o motorista bebeu acima do limite permitido por lei.
Rees-Jones disse que a presença dos fotógrafos "paparazzi" incomodou Diana e Dodi al Fayed. "Eles estavam perto demais. Eles nos seguiram no trajeto a partir (do aeroporto) de Le Bourget."
O guarda-costas disse que, a pedido do casal, exigiu que os fotógrafos saíssem da entrada do hotel.
Também não se sabe porque ele colocou o cinto de segurança após o carro ter deixado o Ritz. Ele era a única pessoa no carro usando o cinto na hora do acidente.
Normalmente, seguranças andam sem o cinto para que possam reagir mais rapidamente caso tenham que proteger seu cliente.
Segundo a agência "Efe", o motorista da Mercedes em que viajava Diana teria se envolvido em um "racha" com um outro carro antes do acidente.
(PHB)

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