São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997
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Vaga do Brasil vai seguir indefinida

Lampreia vê secretária de Estado dos EUA

CLÁUDIA PIRES
DE NOVA YORK

O impasse sobre quais países devem compor o novo Conselho de Segurança da ONU e que poderão ter direito a veto deve se arrastar até o final do ano, segundo o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Felipe Lampreia.
Lampreia, que esteve reunido ontem em Nova York com a secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright, e com chanceleres dos países que compõem o Grupo do Rio, afirmou que "há uma indecisão geral na ONU sobre quem seriam os novos membros".
Segundo o ministro brasileiro, a secretária de Estado evitou fazer comentários sobre qual dos países latino-americanos teria mais chance de conseguir uma cadeira. De acordo com o ministro, os EUA não querem interferir na decisão.
Albright também teria negado que os EUA estão apoiando a candidatura da Argentina.
Entre os países latino-americanos, a candidatura brasileira já tem apoio do Paraguai, da Venezuela e até do Chile, segundo o ministro. "Só Argentina e México que insistem em defender a vaga rotativa".
Atualmente, fazem parte do conselho da ONU como membros permanentes cinco países.
Durante a reunião, Albright e o chanceler também conversaram sobre a visita do presidente norte-americano Bill Clinton ao Brasil no próximo mês.
Além de Brasília, Rio e São Paulo, Clinton deve ir a reservas ecológicas -provavelmente o Pantanal.

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